FATOS POLICIAIS

quinta-feira, 25 de julho de 2024

ANDRÉ NOGUEIRA DA COSTA

 


CAPITÃO-MOR ANDRÉ NOGUEIRA DA COSTA,

FOI JUIZ DE FORA, ALMOTACÉ-MOR, CAPITÃO EM ANGOLA, CAPITÃO DO RIO FRANCISCO E GOVERNANTE DO RIO GRANDE DO NORTE, NO PERÍODO DE 21 DE MARÇO DE 1672 A 2 DE NOVEMBRO DE 1678

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Na época de sua nomeação para Capitão-mor do Rio Grande do Norte, André Nogueira já possuía 17 anos de atividades militares ininterruptas. Entre 25 de abril de 1686 e 15 de setembro de 1705, havia prestado serviços militares à  Coroa Portuguesa tanto na Capitania de Pernambuco   (Brasil) como em  Angola. Também atuou na Corte de Lisboa e na região do Vale do Rio Francisco  , aprisionando diversos inimigos, dentre os quais os que haviam assassinado um religioso de São Bento. Há relatos de que teria acompanhado, por cerca de quarenta léguas, o Frei  ANTÔNIO DO ROSÁRIO devoto missionário pelos sertões da BAHIA  .

Na função de capitão, executava ordens dos governadores, prendendo criminosos e combatendo piratas.

NOMEAÇÃO

Pela Patente Real de 31 de março de 1708, outorgada por D. João, foi nomeado para servir como Capitão-mor (governador geral) da capitania do Rio Grande do Norte, após consulta ao  Conselho Ultramarino em 18 de janeiro e resolução a 30 de março do mesmo ano. Tomou posse em 30 de novembro de  1708, exercendo a função até 1711  

Portanto, foi o 35º governante do Rio Grande. Em 18 de novembro de 1708, no Palácio da Torre, em Recife, homenageou o Capitão-General de Pernambuco, e no dia 31 do mesmo mês foi empossado em Natal perante o Senado da Câmara. Governaria até 29 de novembro de 1711

Na fase final de seu governo, estava ocorrendo a  GUERRA DOS MASCATES na Capitania de Pernambuco, o que mobilizou moradores do Rio Grande do Norte.

Em 1710, houve a construção da provável primeira  capela católica do Seridó, em Jardim de Piranhas Entre as principais medidas de sua atuação como Capitão-mor:

Nomeou diversos cidadãos para postos militares, para escrivães e tabeliães;

Concedeu diversas datas de terra (SESMARIAS para povoamento e edificação do território, a exemplo da concessão de terras ao português Joseph Álvares de Barros (1710).

Buscou uma política bélica menos intensa contra os indígenas. Alegou à Câmara da Capitania que não deveria liderar os combates aos povos indígenas, por entender que a legislação portuguesa era contrária aos cativeiros e massacres dos povos. A Câmara, porém, se manifestou com unanimidade pela continuidade das lutas. André Nogueira, assim, procurou defender os cidadãos, porém sem a presença de um vasto aparato bélico como alguns de seus antecessores

FONTE - WIKIPÉDIA

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